sábado, 25 de setembro de 2010

10ª Semana - Ano II / 1º Trimestre - 27/09 a 03/10

O Alfa e o Omega da Bíblia

São elas que de mim testificam - João 5.39

O Senhor Jesus Cristo é o Alfa e Omega da Bíblia. Ele é o tema constante das páginas sagradas. Da primeira à última página, as Escrituras testificam de Jesus. Na Criação, nós discernimos que Jesus é uma das pessoas da bendita Trindade. Temos uma contemplação rápida de Jesus na promessa que se refere ao descendente da mulher.

Nós O vemos tipificado na arca de Noé. Andamos com Abraão, enquanto ele vê o dia do Messias. Vemos o venerável patriarca Israel falando sobre Siló. Podemos ver o Redentor prefigurado nos inumeráveis tipos da lei. Profetas, sacerdotes, reis e pregadores, todos eles olhavam para Jesus. Eles permaneciam quietos, como os querubins da arca da Aliança, desejando contemplar o interior e entender o mistério divino da grande redenção do homem.

No Novo Testamento, encontramos nosso Senhor como o assunto que permeia todas as páginas. Toda a essência do Novo Testamento é Jesus crucificado. Mesmo a sua última afirmação está adornada com o nome do Redentor. Devemos ler sempre as Escrituras sob esta luz. Devemos considerar a Palavra como um espelho através do qual Cristo olha do céu para a terra.

O reflexo é obscuro, mas é uma preparação bendita para o tempo em que veremos o Senhor face a face. A Bíblia contém as cartas do Senhor Jesus, perfumadas com seu amor. As páginas das Escrituras são as vestes de nosso Rei, e todas elas exalam mirra, aloés e cinamomo. As páginas da Bíblia são as faixas que envolvem o bendito infante Jesus. Desenrole-as e você encontrará o seu Salvador. A essência da Palavra de Deus é o Senhor Jesus Cristo.

Charles Haddon Spurgeon (1834-1892)

Seg. 27/09

I Tessalonicenses 01 a 03

Ter. 28/09

Filipenses 01 a 04

Qua. 29/09

Efésios 01 a 03

Qui. 30/09

Efésios 04 a 06

Sex. 01/10

Colossenses 01 a 04

Sab. 02/10

Filemom

Dom. 03/10

Hebreus 01 a 03

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sábado, 18 de setembro de 2010

09ª Semana - Ano II / 1º Trimestre - 20/09 a 26/09

Moisés escreveu mesmo o Pentateuco?

Até pouco tempo atrás, afirmava-se que a invenção do alfabeto teria ocorrido pelos séculos 12 ou 11 a.C., sendo esse argumento apresentado para "provar" que Moisés não podia ter escrito o Pentateuco (os cinco primeiros livros da Bíblia), visto que em seu tempo não haviam ainda inventado a arte de escrever. No entanto, escavações arqueológicas nas ruínas da cidade de Ur, na antiga Caldeia, têm comprovado que ela era uma metrópole altamente civilizada. Nas escolas de Ur, os meninos aprendiam leitura, escrita, Aritmética e Geografia. Três alfabetos foram descobertos: junto do Sinai, em Biblos e em Ras Shamra, que são bem anteriores ao tempo de Moisés (1500 a.C.).

Estudiosos sustentam que Moisés escolheu a escrita fonética para escrever o Pentateuco. O grande arqueólogo William F. Albright datou essa escrita de início do século 15 a.C. (tempo de Moisés). Interessante é notar que essa escrita foi encontrada no lugar onde Moisés recebeu a incumbência de escrever seus livros (Êx 17:14). Veja o que disse Merryl Unger sobre a escrita do Antigo Testamento: "A coisa importante é que Deus tinha uma língua alfabética simples, pronta para registrar a divina revelação, em vez do difícil e incômodo cuneiforme de Babilônia e Assíria, ou o complexo hieróglifo do Egito."

Deus sempre sabe mesmo o que faz! Pense bem: se o alfabeto tivesse sido realmente inventado pelos fenícios, cuja existência foi bem posterior à de Moisés, e se as escritas anteriores - hieroglífica e cuneiforme - foram decifradas apenas no século 19, como poderia Moisés ter escrito aqueles livros? Se o tivesse feito, só poderia usar os hieróglifos, escrita na qual a Bíblia diz que Moisés era perito (At 7:22). Nesse caso, o Antigo Testamento teria ficado desconhecido até o século 19, quando o francês Champollion decifrou a antiga escrita egípcia. Acontece que, no princípio do século 20, nos anos 1904 e 1905, escavações na península do Sinai levaram à descoberta de uma escrita muito mais simples que a hieroglífica - e era alfabética! Com essa descoberta, a origem do alfabeto se transportava da época dos fenícios para a dos seus antecessores, séculos antes, os cananitas, que viveram no tempo de Moisés e antes dele.

Portanto, foram esses antepassados dos fenícios que simplificaram a escrita. E passaram a usar o alfabeto em lugar dos hieróglifos, isto é, sinais que representam sons ao invés de sinais que representam ideias. Moisés, vivendo 40 anos na região de Mídia, onde essa escrita era conhecida, viu nela a escrita do futuro, e passou a usá-la por duas grandes razões: (1) a impressão grandiosa que teve de usar uma língua alfabética para seus escritos e que se compunha de apenas 22 sinais bastante simples comparados com os ideográficos que aprendera nas escolas do Egito; e (2) a compreensão de que estava escrevendo para seu próprio povo, cuja origem era semita como a dos habitantes da terra em que estava vivendo, e que não eram versados em hieróglifos por causa de sua condição de escravos (De acordo com Siegfried Schwantes, Ph.D em línguas semíticas pela Johns Hopkins University, o vocabulário da última parte do livro de Gênesis e do livro de Êxodo evidencia a influência da língua egípcia sobre o hebraico. A palavra para "linho fino", por exemplo (Gn 41:42), é shesh, e curiosamente em egípcio é shash. Outro exemplo é a palavra "selo" (Gn 38:18, 25). Na forma hebraica é hotam, enquanto seu equivalente egípcio é htm. Um último exemplo (para ficar apenas com três) é o vocábulo hebraico taba'at, cujo significado é "anel" ou "sinete", e parece ser derivado do termo egípcio db't. "É uma palavra rara e denota familiaridade do autor com o meio egípcio", escreveu Schwantes em seu livro Arqueologia (São Paulo: IAE, 1988), p. 28. Estudos mais amplos nessa área têm sido produzidos por James Hoffmeier, do Trinity Evangelical Divinity School, nos Estados Unidos).

Michelson Borges (jornalista e mestrando em teologia pelo Unasp)

Seg. 20/09

Mateus 13 a 15

Ter. 21/09

Mateus 16 a 18

Qua. 22/09

Mateus 19 a 21

Qui. 23/09

Mateus 22 a 24

Sex. 24/09

Mateus 25 a 28

Sab. 25/09

I Tessalonicenses 01 a 03

Dom. 26/09

I Tessalonicenses 04 e 05

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sábado, 11 de setembro de 2010

08ª Semana - Ano II / 1º Trimestre - 13/09 a 19/09

Depressão

Disto me recordarei na minha mente; por isso esperarei (Lamentações 3.21)

A memória freqüentemente é escrava da depressão. Mentes desesperadas trazem à lembrança todas as experiências problemáticas do passado e se demoram em todas as perspectivas melancólicas do presente. A memória, vestida de pano de saco, apresenta à mente uma taça cheia de fel e de amargor. Entretanto, não há necessidade disso. A sabedoria pode transformar facilmente a memória em um anjo de consolação. Aquela mesma recordação que nos traz tantos presságios obscuros também pode trazer consigo uma abundância de sinais esperançosos. Essa foi a experiência de Jeremias. Sua memória o trouxe a uma profunda humilhação de alma: "Minha alma certamente disto se lembra, e se abate dentro de mim" (Lamentações 3.20). Mas a mesma memória lhe restaurou a vida e o ânimo. "Disto me recordarei na minha mente; por isso esperarei".

Se exercitarmos nossa memória com mais sabedoria, poderemos, em nossas mais obscuras aflições, riscar um fósforo que acenderá imediatamente a lâmpada da consolação. Não existe qualquer necessidade de Deus criar uma nova maneira de restaurar o regozijo dos crentes. Se com oração eles jogarem fora as cinzas do passado, encontrarão luz para o presente. Se eles se voltarem ao Livro da verdade e ao trono da graça, o candelabro deles logo brilhará novamente. É nosso dever recordar a bondade do Senhor e os atos de sua graça. Abramos, portanto, o álbum de recordações que está ricamente iluminado com as memórias da misericórdia de Deus. A memória pode ser, conforme o poeta S. T. Coleridge a chamou, "a fonte do regozijo íntimo". Quando o Consolador divino inclina-a ao seu serviço, a memória pode se tornar uma das principais fontes de consolação terrenas.

C. H. Spurgeon (1834 - 1892)

Seg. 13/09

II Coríntios 04 a 06

Ter. 14/09

II Coríntios 07 a 09

Qua. 15/09

II Coríntios 10 a 13

Qui. 16/09

Mateus 01 a 03

Sex. 17/09

Mateus 04 a 06

Sab. 18/09

Mateus 07 a 09

Dom. 19/09

Mateus 10 a 12

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sábado, 4 de setembro de 2010

07ª Semana - Ano II / 1º Trimestre - 06/09 a 12/09

A Bíblia em julgamento

Ocorreu nos Estados Unidos, em 1940, um caso que talvez seja único na história. A Bíblia Sagrada foi levada a um julgamento legal, submetida a um processo, e, como não podia ser de outra maneira, venceu em toda a linha. O caso foi assim:

Existe nos Estados Unidos uma secretaria de Pesquisas Científicas, constituído de evangélicos. O presidente, naquele tempo, era o reverendo Harry Rimmer, bacharel em ciências, doutor em teologia e pastor em exercício. Essa associação anunciou, durante quinze anos, que daria um prémio de cem dólares a quem provasse haver ao menos um erro, cientificamente comprovado, na Bíblia Sagrada. Depois a entidade resolveu aumentar o prémio para mil dólares e continuou o desafio.

Em outubro de 1939, um velho inimigo da Bíblia, aproveitou-se do anúncio feito pela sociedade num grande jornal e exigiu legalmente o prémio. Era o senhor William Floyd, editor de um jornal que, apoiado por muitos incrédulos, acionou a Sociedade na pessoa de seu presidente, reverendo Rimmer. A princípio apresentou ele "51 erros científicos" na Bíblia. As coisas correram os trâmites legais e o acusador resolveu reduzir o caso para cinco pontos que ele considerava erros no texto bíblico.

Estes cinco pontos entraram em juízo. O advogado do opositor chamava-se Wheles e o da defesa, era o causídico evangélico doutor James Bennet. Foram admitidos, para ambas as partes, testemunhas constituídas de eruditos e sábios que foram ouvidos nas ocasiões oportunas. O juiz nomeou, de acordo com as partes, uma comissão competente para decidir cada ponto, após discussões, réplicas e tréplicas. Ele, o juiz, depois de tudo, decidiria se ficaria provado ou não um erro ao menos na Bíblia. Em caso afirmativo o reverendo Rimmer seria obrigado a pagar o prémio de mil dólares; no caso negativo, o acusador seria sentenciado a pagar as custas do processo.

O julgamento revolucionou toda a América do Norte. Os jornais, revistas e rádios se movimentaram comentando o assunto. Entre outubro de 1939 e fevereiro de 1940, nunca houve tão grande propaganda da Bíblia e de forma gratuita! Formou-se um grande volume de documentos com provas, pareceres, gráficos e textos em hebraico e grego, como nunca houve naquela Corte de Nova Iorque.

As discussões foram acaloradas, com auditórios enormes e uma curiosidade imensa. Cada acusação era examinada a fundo. Cada detalhe dos pretensos erros apresentados pelo senhor Floyd foi pesado, medido e contado. Ocasiões houve em que os acusadores e suas testemunhas caíam em contradições ou revelavam ignorância da Bíblia e produziam situações ridículas que despertavam gostosas gargalhadas dos assistentes e do juiz.

Finalmente, depois de tudo bem examinado, foi dada a sentença legal, a 16 de fevereiro de 1940. Declarava a sentença que o acusador, senhor William Floyd, não conseguira provar um só erro, cientificamente evidenciado, nas páginas do livro intitulado "Bíblia Sagrada", e, assim, ficava condenado a pagar as custas.

A notícia do acontecimento foi publicado na revista" "Sunday School Times", de Filadelfia, U.S.A., de junho e julho de 1940. Também foi contado num livro de 88 páginas, sob o título "That Lawsuit against the Bible" (Aquele processo legal contra a Bíblia), da autoria de Harry Rimmer - Editor: W.B. Erdmans Publishing Co. Grand Rapids. Michigan. U.S.A.

OBS.: Em 1861, a Academia Francesa de Ciências publicou uma lista de cinquenta e um fatos científicos contradizendo alguma declaração da Bíblia. Setenta anos depois, nenhum cientista defendia mais um só daqueles supostos factos, enquanto que a Bíblia continua a mesma. As opiniões dos cientistas vão mudando, mas quando um fato é demonstrado pela ciência, está de acordo com as Escrituras.

Harry Rimmer, In "A Ciência Moderna e as Escrituras Sagradas."

Seg. 06/09

II Timóteo 01 a 04

Ter. 07/09

I Coríntios 01 a 03

Qua. 08/09

I Coríntios 04 a 06

Qui. 09/09

I Coríntios 07 a 09

Sex. 10/09

I Coríntios 10 a 12

Sab. 11/09

I Coríntios 13 a 16

Dom. 12/09

II Coríntios 01 a 03

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George Whitefield orava sobre cada linha que lia da Bíblia. George Müller leu a Bíblia 200 vezes e mais da metade fez isso de joelhos, chorando sobre ela. Precisamos nos apaixonar novamente pelas Sagradas Escrituras!