domingo, 31 de janeiro de 2010

13ª Semana - Ano I / 2º Trimestre - 01/02 a 03/02

O meu Deus me ouvirá (Mq 7:7b)

Os nossos amigos podem ser desleais, mas o Senhor não Se apartará da alma graciosa; pelo contrário, Ele ouvirá todos os seus desejos. O profeta diz: "Daquela que repousa no teu seio, guarda as portas da tua boca. Os inimigos do homem são os da sua própria casa." (Mq 7:5-6) Angustiante é a nossa situação, mas até neste caso permanece a nosso lado o melhor Amigo a quem podemos comunicar todas as nossas penas. A nossa sabedoria está em olharmos para o Senhor, e não em altercarmos com homens ou mulheres. Se os nossos apelos carinhosos são desatendidos pelos nossos próprios parentes, confiemos no Deus da nossa salvação, porque Ele escutará os nossos clamores. Ele nos atenderá melhor por causa da crueldade e opressão dos outros, e, logo, poderemos exclamar: "Ó inimiga minha, não te alegres a meu respeito!" (Mq 7:8). Porque Deus é o Deus vivo, Ele pode ouvir; porque é um Deus amoroso, Ele ouvirá; porque Ele é o Deus do nosso pacto, é certo que irá ouvir-nos. Se cada um de nós pudesse dirigir-se a Ele como "Meu Deus", poderíamos dizer com absoluta certeza: "O Deus meu me ouvirá." Aproxima-te, pois, coração ferido, e conta todas as tuas mágoas ao Senhor teu Deus! Eu me ajoelharei em secreto, e interiormente murmurarei: "O meu Deus me ouvirá".

C. H. Spurgeon

Seg. 01/02

Apocalipse 13 a 15 

Ter. 02/02

Apocalipse 16 a 18

Qua. 03/02

Apocalipse 19 a 22

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sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

12ª Semana - Ano I / 2º Trimestre - 25/01 a 31/01

Compartilhar a Salvação: uma grande responsabilidade

Durante as minhas férias de janeiro, decidi separar alguns dias para organizar os meus arquivos (físicos, já que os virtuais irão precisar de outras férias). Comecei a limpeza pela a minha mesa de estudo, onde havia dezenas de artigos impressos. Separei os lidos dos ainda não lidos e mandei alguns repetidos para a reciclagem, juntamente com alguns já lidos e que não me seriam mais úteis. Por fim resolvi mexer no meu armário, onde havia (e ainda há) centenas de papeis, artigos, livros, jornais e revistas. Nesta limpeza enchi dois sacos com papeis, papelões e derivados, dando uma organizada na minha bagunça e encontrando coisas que há algum tempo estavam esquecidas dentro do armário.

Entre as coisas ali "esquecidas", encontrei a minha coleção de folhetos evangelísticos guardados dentro de uma caixinha de papelão. Folhetos de tudo quanto é tipo e de vários tamanhos e formatos, alguns do tempo em que eu era Sócio Evangelizador da Sociedade Bíblica do Brasil e recebia e distribuía mil folhetos por mês e sempre separava um de cada modelo para guardar na minha coleção. Após tirar a poeira da caixa, comecei a separar os folhetos e a ler (reler) cada um deles e logo veio a minha mente o sermão do último domingo. O sermão, trazido pelo amado diácono Celso Casarim, teve como texto base II Reis 7:3 - 10, que narra a história de quatro leprosos:

"E quatro homens leprosos estavam à entrada da porta, os quais disseram uns aos outros: Para que estaremos nós aqui até morrermos? Se dissermos: Entremos na cidade, há fome na cidade, e morreremos aí; e se ficarmos aqui, também morreremos. Vamos nós, pois, agora, e passemos para o arraial dos sírios; se nos deixarem viver, viveremos, e se nos matarem, tão-somente morreremos. E levantaram-se ao crepúsculo, para irem ao arraial dos sírios; e, chegando à entrada do arraial dos sírios, eis que não havia ali ninguém. Porque o Senhor fizera ouvir no arraial dos sírios ruído de carros e ruído de cavalos, como o ruído de um grande exército; de maneira que disseram uns aos outros: Eis que o rei de Israel alugou contra nós os reis dos heteus e os reis dos egípcios, para virem contra nós. Por isso se levantaram, e fugiram no crepúsculo, e deixaram as suas tendas, os seus cavalos, os seus jumentos e o arraial como estava; e fugiram para salvarem a sua vida. Chegando, pois, estes leprosos à entrada do arraial, entraram numa tenda, e comeram, beberam e tomaram dali prata, ouro e roupas, e foram e os esconderam; então voltaram, e entraram em outra tenda, e dali também tomaram alguma coisa e a esconderam. Então disseram uns para os outros: Não fazemos bem; este dia é dia de boas novas, e nos calamos; se esperarmos até à luz da manhã, algum mal nos sobrevirá; por isso agora vamos, e o anunciaremos à casa do rei. Vieram, pois, e bradaram aos porteiros da cidade, e lhes anunciaram, [...]".

O contexto imediato desta passagem (II Reis 6) nos informa que Ben-Hadad, rei da Síria, ajuntou todo o seu exército e cercou a Samaria "E houve grande fome em Samaria, porque eis que a cercaram, até que se vendeu uma cabeça de um jumento por oitenta peças de prata, e a quarta parte de um cabo de esterco de pombas por cinco peças de prata". A fome era tanta que aquelas pessoas, que ainda possuíam algum recurso, compravam cabeças de jumento e esterco de pombas.

O jumento era o único animal dos que os israelitas normalmente possuíam que era ritualmente imundo, não sendo aceitável nem para sacrifício, nem para comida. Conforme a lei de DEUS dada a Moisés, todo o animal que abrisse a madre (o primogênito) teria de ser dedicado ao Senhor. O jumento, porém, teria que ser resgatado, ofertando um cordeiro ou um cabrito, o que era algo muito valioso naquele tempo e por isso o dono tinha que está realmente disposto a possuí-lo. Caso não fosse resgatado, a lei ordenava que se cortasse a cabeça do jumento. Oitenta peças de prata [ou siclos] equivalem a 913,92 gramas - quase 1 kg de prata [cada siclo equivale a 11,424 gramas]. Um grama de prata está valendo hoje cerca de R$ 1,00, então estamos falando de algo em torno de R$ 913,92 por cabeça de jumento.

O esterco de pombas, conforme o historiador judeu Flávio Josefo (38 d.C. - 100 d.C.), servia de sal para a cabeça de jumento a ser comida. Outros comentaristas nos informam que o esterco servia de combustível para refogar a cabeça de jumento. A palavra traduzida como "cabo" ("quarta parte de um cabo de esterco de pombas") é a transliteração da palavra hebraica "qab", uma medida de capacidade para secos que equivale a cerca de 1,5 litro (Strong # 06894). Então aproximadamente 375 ml de esterco de pomba. Cinco peças de prata [ou siclos] equivalem a 57,12 gramas, algo hoje em torno de R$ 57,12 por menos de meio litro de esterco de pomba.

Muitas pessoas em Samaria não tinham 85 ciclos de prata para comprar uma cabeça de jumento e 375 ml de esterco de pombas, os quais também já estavam se esgotando. Não tendo o que comer, e não tendo dinheiro para comprar mais nada, com a fome já levando as raias da loucura, começaram a matar as crianças, ou pior, mães matando e cozendo os próprios filhos para comerem. E isto já havia sido previsto a mais de quinhentos anos antes, caso o povo se desviasse dos Caminhos de DEUS (Deuteronômio 28:53).

Os leprosos, num ato de total desespero, resolveram ir ao acampamento dos sírios em busca de comida e bebida, já que não tinham mais nada a perder, pois já estavam morrendo de fome e sede. Chegando lá, encontraram - por providência Divina - o arraial vazio e então puderam saciar a sua fome e sede, livrando-se da morte. Estes leprosos, por um momento, talvez por egoísmo, medo ou até mesmo vergonha, resolveram, após estarem saciados e livres da morte, esconder todos os alimentos e as riquezas com eles enquanto milhares de pessoas morriam de fome e de sede em Samaria. Porém logo, num momento de clara iluminação Divina, perceberam o grande erro que estavam cometendo em não repartir esta Boa Nova aos demais moradores famintos e sedentos que estavam padecendo lá na cidade.

O pregador nos chamou a atenção para o fato de que nós, os salvos por Cristo Jesus, que já saciamos a nossa fome com o Pão da Vida (João 6:35) e a nossa sede com a Água Viva (João 4:10,14), muitas vezes, por egoísmo, medo ou vergonha, escondemos para nós mesmo esta Boa Nova. Estamos caminhando com um cesto repleto de pães nas costas e com um cantil cheio de água na cintura por uma cidade faminta e sedenta e passamos sem ao menos deixar cair ali uma migalha de pão ou uma gota de água. Por que, tendo recebido tanto e de graça, somos tão relutantes em dividir e compartilhar? Por que nos calamos em dia de Boas Novas e guardamos tudo para nós mesmos, enquanto milhares e milhares de pessoas morrem sem conhecer o Salvador? Foi assim que me senti quando encontrei aquela caixa cheia de folhetos empoeirados e esquecidos dentro do meu armário. Eu com uma caixa repleta de "pão e água" enquanto muitos estão sedentos e famintos pela Palavra de DEUS. Naquele mesmo dia tirei a poeira de cada folheto e já começamos a distribuí-los, pois assim como os quatro leprosos, fomos coagidos pela consciência: "Não fazemos bem; este dia é dia de boas novas, e nos calamos"; coagidos por DEUS: "algum mal nos sobrevirá"; e coagidos pela urgência: "por isso agora vamos, e o anunciaremos".

Havia ali uma cidade inteira morrendo de fome e um acampamento cheio de comida. Naquela cidade havia um rei, um profeta, um oficial e outras autoridades, mas DEUS usou quatro leprosos, pessoas que eram excluídas, intocáveis e esquecidas, na salvação daquela cidade. Se você, assim como eu, já foi alcançado pelo o amor e pela a misericórdia de DEUS, não guarde isto só para você. Compartilhar a Salvação é uma grande responsabilidade, pois é um mandamento de DEUS (Mateus 28:19-20)!

Agora, se você não conhece o Senhor Jesus, ou O conhece de apenas ouvir falar, permita-me repartir contigo estas Palavras de Jesus: "E Jesus lhes disse: Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome, e quem crê em mim nunca terá sede. Mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água que salte para a vida eterna." (João 6:35 ; 4:14). Venha ler e estudar a Bíblia conosco. Será uma alegria muito grande compartilhar contigo as Boas Novas da Salvação, que um dia de graça recebi e que hoje também de graça compartilho! (Mateus 10:8).

No amor do Senhor e Salvador Jesus,

Doni Augusto

Seg. 25/01

I Pedro 01 a 03

Ter. 26/01

I Pedro 04 e 05 

Qua. 27/01

II Pedro 01 a 03

Qui. 28/01

Apocalipse 01 a 03

Sex. 29/01

Apocalipse 04 a 06

Sab. 30/01

Apocalipse 07 a 09

Dom. 31/01

Apocalipse 10 a 12

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sábado, 16 de janeiro de 2010

11ª Semana - Ano I / 2º Trimestre - 18/01 a 24/01

Parece-me que em algumas épocas é feito muito para defender-se a Bíblia do que para expor-la. Todavia, se a partir deste momento, toda nossa força se concentrar na exposição e divulgação da Palavra, ela poderá se defender sozinha. Eu não sei se vocês vêem esse leão, que está claramente diante de meus olhos; um certo numero de pessoas se adiantam para atacá-lo , enquanto nosso exercito quer defender com toda força possível ao grande monarca. São dadas muitas sugestões e são oferecido vários conselhos. Recomendam essa arma e aquela outra.Perdoem-me se eu lhes ofereço uma gentil sugestão. Abram a porta e deixem o leão sair; ele cuidará dele mesmo sozinho. Olhem, os agressores fogem! Tão pronto como o leão sai com toda sua força, seus agressores fogem. A forma de enfrentar os infiéis é propagar a Bíblia. A resposta para cada objeção contra a Bíblia é a Bíblia.

C. H. Spurgeon
Conferencia para a Sociedade Bíblica da Inglaterra e Internacional

Seg. 18/01

Filemom

Ter. 19/01

Hebreus 01 a 03

Qua. 20/01

Hebreus 04 a 06

Qui. 21/01

Hebreus 07 a 09

Sex. 22/01

Hebreus 10 a 13

Sab. 23/01

Tiago 01 a 03

Dom. 24/01

Tiago 04 e 05

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domingo, 10 de janeiro de 2010

10ª Semana - Ano I / 2º Trimestre - 11/01 a 17/01

Nas mãos de Deus!

Todos nós estamos nas mãos de Deus. Para alguns isso quer dizer que nunca seremos colhidos pelos acidentes ou por mortes violentas. Para eles, estar nas mãos de Deus significa absoluta preservação. Até parece que nesse tipo de teologia nunca nenhum crente haverá de ser assassinado ou violentamente morto num acidente.

Esse é um engano do qual precisamos nos livrar. O fato de estarmos todos, os seus filhos, nas suas mãos, não significa que para sempre ele nos livrará da morte ou de sermos atingidos doloridamente. Quando Deus nos tem em suas mãos significa que ele faz de nós todos aquilo que bem lhe apraz. Ele é soberano para fazer o que quer de suas criaturas, inclusive aquelas que ele resolver remir através de Jesus Cristo. Muitas vezes ele teve os seus filhos nas suas mãos e ele os levou consigo, para que desfrutassem da sua doce companhia. Mas nem sempre eles morreram de velhice ou de enfermidades na velhice. Eles foram levados por acidentes violentos, na maldade dos homens, na fúria dos elementos da natureza, etc.

Portanto, creia que todos nós estamos nas mãos de Deus e nelas há segurança. Quando você entende que segurança significa que ninguém nos haverá de arrebatar da sua mão, você está absolutamente certo. Mas quando você entende que segurança significa que você sempre será guardado de morrer violentamente ou ?prematuramente?, isso não é verdade. Estar nas mãos de Deus significa que você haverá de estar na melhor situação, que nada pode separar-nos do amor dele que está em Cristo Jesus, mas isso não é garantia de que você será preservado necessariamente de qualquer mal que possa existir aqui neste mundo.

Por essa razão, Paulo raciocina, ?se vivemos, para o Senhor vivemos; se morremos, para o Senhor morremos. Quer, pois, vivamos ou morramos, somos do Senhor? (Rm 14.8). Sempre estaremos nas mãos do Senhor.

Heber Carlos de Campos
In: A providência e sua realização histórica

Seg. 11/01

Mateus 25 a 28

Ter. 12/01

I Tessalonicenses 01 a 05

Qua. 13/01

II Tessalonicenses 01 a 03

Qui. 14/01

Filipenses 01 a 04

Sex. 15/01

Efésios 01 a 03

Sab. 16/01

Efésios 04 a 06

Dom. 17/01

Colossenses 01 a 04

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George Whitefield orava sobre cada linha que lia da Bíblia. George Müller leu a Bíblia 200 vezes e mais da metade fez isso de joelhos, chorando sobre ela. Precisamos nos apaixonar novamente pelas Sagradas Escrituras!