domingo, 21 de fevereiro de 2010

04ª Semana - Ano I / 3º Trimestre - 22/02 a 28/02

Como entender a aparente contradição entre I Samuel 15.35 e 19.24?

No primeiro texto é dito que Samuel, depois da escaramuça com Agague, foi para Ramá e Saul para Gibeá e Samuel nunca mais viu Saul. No segundo texto está registrado que Saul, querendo matar Davi, foi a Ramá e lá profetizou diante de Samuel e ficou prostrado durante vinte e quatro horas seguidas.

Mas o que encontramos ali, de fato, é um problema de tradução. No texto onde está registrado que Samuel nunca mais viu Saul está a palavra hebraica ra'ah que significa "ver prestando atenção, considerar, contemplar". Diferente de nabat, que significa simplesmente "olhar" (conforme Gn 19:26) e, também, diferente de panah que significa "olhar por todos os ângulos, ver todos os aspectos" (conforme Nm 12:10).

No texto de 1Sm 15:35 podemos inferir, pela palavra utilizada, que Samuel nunca mais prestou atenção em Saul, ou que nunca mais o considerou, ou que nunca mais ficou a contemplá-lo como rei ungido de Deus. O significado poderia ser que Samuel desprezou Saul como rei. Tanto que é registrado que apesar disso Samuel tinha pena de Saul.

O texto de 1Sm 19:23,24 não registra que Samuel tivesse olhado para Saul, prestando atenção no que ele fazia, considerando-o como um profeta ou como um rei. Ou seja, ele pode ter despido a sua túnica e profetizado diante de Samuel sem que este tenha prestado atenção nele, ou tenha tido alguma consideração para com ele.

Ben F. Philbeck Jr. em comentário publicado no Comentário Bíblico Broadman diz que a afirmação de que Samuel nunca mais viu a Saul até o dia da sua morte "provavelmente significa que Samuel retirou-se da vida oficial na corte de Saul." (vol. 3, pág. 63)

Pr Dinelcir de Souza Lima

Seg. 22/02

Marcos 07 a 09

Ter. 23/02

Marcos 10 a 12

Qua. 24/02

Marcos 13 a 16

Qui. 25/02

Tito 01 a 03

Sex. 26/02

Lucas 01 a 03

Sab. 27/02

Lucas 04 a 06

Dom. 28/02

Lucas 07 a 09

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George Whitefield orava sobre cada linha que lia da Bíblia. George Müller leu a Bíblia 200 vezes e mais da metade fez isso de joelhos, chorando sobre ela. Precisamos nos apaixonar novamente pelas Sagradas Escrituras!